Quanta esperança sorvida na bomba do mate Quantas auroras de sonhos trazidas na alma Essa inquietude parceira que cerca as estradas Vem dos confins mais distantes e em mim fez morada E uma emoção caborteira que vem no costado Prá cabrestear uma rima prás minhas payadas Venho de braços abertos, pedindo uma vaza Prás ilusões, inquietudes das minhas pegadas (Refrão) Distâncias longas, pegadas mortas Caminhos tortos, desilusão Buscando a rima de versos loucos Que amanse, aos poucos, meu coração Busco um horizonte mais largo no fim da jornada E uma visão bem mais clara prás minhas distâncias Novas palavras que aflorem na minha garganta Novos ponteios e acordes prá estas andanças Cada caminho que traço é um verso que nasce Cada compasso é uma curva nas trilhas compridas Essa harmonia sonora que aos poucos me abraça Faço da estrada e da arte a razão dessa vida (Repete o Refrão)