Clarividências para o lúme da paixão Refletindo pelas frinchas da janela Vejo a moldura de um corpo esguio deslumbrante Prá ser amante no meu sonho aquarela Final do dia, foi a luz e tu não veio Lua minguante para um quarto de saudade A esperança é sempre a última que morre Prá que o outro dia nasça com felicidade (Refrão) Ah! Minha prenda quanto tempo a esperar Até parece que a distância nos separa Esta paixão enlouquece os corações E a razão, pela emoção, muda de cara Talvez um dia, os sóis que brilham em ti Venham clarear mistérios da lua cheia Prá que esse pobre besouro apaixonado Deite na rede translúcida de tua teia Assim, nós dois presos por esta paixão Translaçados nesta teia de esplendor Possamos ter no lúme da lua cheia Clarividências para os planos do amor (Repete o Refrão)