Revela a força dessa flor calcária Herança e fé de labor e sangue A cada manhã recomeçará Casa de pedra coração de água Um índio chora no meio da sala Na mata escura canto de ave rara Amor de perto mais sufoca a mágoa Kazanga zanga, kazanga zanga Kazanga, zanga zangará Memória aquece o fogo na fornalha Rio submerso corte de navalha A história escreve a letra não falha Chove poeira na copa das casas A bomba explode a morte escancara O som parece um turbilhão de asas O poder apodrece o branco da toalha