Diolinda, venha cá para o terreiro Junto do seu companheiro Que a noite já vai chegar Diolinda, tira a panela da trempe Pois se atiçar meu fogo, o feijão pode queimar Diolinda, nesse vestido de chita Você fica mais bonita que a lua do sertão. Diolinda, a lua que me desculpe Mas olhando nos seus olhos Não tem nem comparação! Ô zé, é bom você tomar cuidado Com o que dizes pr'esses lados Pra lua não se zangar O zé, diz que a lua é ciumenta Vai te deixar no escuro Pra poder te castigar Diolinda, deixa de preocupação Isso é frase de poeta Querendo te conquistar Diolinda, a lua que não se atreva Quando quero eu a vejo na chama do seu olhar