É fim de tarde e sol desmaia no Arpuador O arrepio no calor Dá realce ao braile da tattoo de flor Banho de mar pra nos recompor Desdenhando dor, Se a poesia é meu labor, né mô! Sei que adora meu jeito meio largado Já que os príncipes não são tão desenrolados Sorri das minhas loucuras Desfaz minha armadura Pra tomar de assalto os tesouros das grutas Desse coração gasto por desventuras Cheia de ternura chega perto e jura que me cura Seus cabelos dançam com o vento Desmanche meus tormentos Enquanto esqueço minha boca em você nem percebemos o anoitecer Brindar na palidez do luar Pois com toda certeza foi bom te esperar [inicio da 2ª estrofe] Sepultei minha tristeza Na covinha de suas bochechas Escavadas por seus sorrisos, Perdido em seu olhar de labirinto, entorpecido Quase não me sinto! O ponteiro enguiça longe de ti Mas de perto acelera como Bolt E o meu sorriso abandona o sarcasmo Você é perfeita soa pleonástico Se a paixão é tolice, sou o seu tolo Se embriagando em sua saliva de água de coco Deslizando em sua pele de bronze Nesse clima escaldante, caricias estonteantes Aí esse neguim fica facim Você não pode ter tudo, Mas pode ter a mim, enfim Tira meu o fôlego e meu sono Fez evaporar a garota dos meus sonhos [refrão] Enfim sós! dopados de paixão Olhares declamam o que preenche o coração, Me Derrete com o timbre da sua voz.