Willian B.o.

Dois Lados de Uma Moeda

Willian B.o.


Tom: D

INTRODUÇÃO    Bm    G    D    A

      Bm                    G
Eu já perdi quantas vezes me deparei
            D                      A
Com muitos que olham pra mim de um jeito que só eu sei
   Bm                 G
Me olhando do alto, cochicham entre si

    D                     A
Não sabem de onde vim, o que passei ou que sofri
Bm                      G
Quantos já peitei, porque de mim zombaram
D                     A
Quantos ameacei, porque fizeram pouco caso
         Bm                   G
Quantos será que bati, porque de mim quiseram rir

         D                        A
Quantos já incarei fei, pra mostrar quem manda aqui
    Bm                       G
Quando entrei no estreito, ningem veio me ajudar
               D                     A
Nem os que se mostravam parceros, nenhum tava lá
    Bm                          G
Queria impor respeito, mas só consegui o medo

   D                               A
Pençava que era o bom, mas fui um idiota completo
    Bm                          G
Afastei grandes amigos, conquistei muitos inimigos
      D                           A
Despresei quem de mim gostava, mentia na cara lavada
     Bm                           G
Me achava o muito doido, o bonito o fodão

       D                       A
Até um dia em que eu perdi toda à adimiração
Bm                  G
Só a minha família estava ali comigo
       D                        A
Mas porque dentro de casa eu era um santinho
    Bm                  G
Não teve uma namorada que eu não trai

   D                     A
Não existiu um mal que não me fizece rir
    Bm                           G
O espasso entre a minha alma e o meu coração
     D                              A
Só cabia iniquidade, imundicie e abominação
 Bm                   G                 D A
Até vir a injustiça junto com a rebelião

Bm                          G
Principios que aprendi se perderam neste espaço
D                     A
Movido por satanas, apunhalava dando abraço
Bm                     G
Assim era o velho eu, dos oito aos dezeceis
D                               A
Mas se eu voltasse no tempo, vivia tudo outra vez

Bm         G
Vivia sim, e seria um pouco pior
D                           A
O que a vida fez por mim, o que aprendi comigo só
Bm                  G
Hoje me fortalece e me ajuda a proceguir
D                       A
Me faz pensar melhor, observando pra não cair

Bm                 G
Muito do que vivi não concigo falar
D                        A
Muito da minha memoria começou a apagar
Bm                  G
Deus agora é minha força e minha esperança
         D                         A
Agora é com ele que aprendo, me fez voltar a ser criança

 Bm                 G
O muleque perdido agora se é incontrado
       D                         A
Arrodeado de amigos, hitórias boas pra todo lado
         Bm                   G
Aquele muleque ruim, mau carater, endemoniado
           D                                 A
Foi convertido dos maus caminhos, hoje vive o outro lado

  Bm                            G
Dois lados de uma moeda, todo ser humano tem
     D                   A
Dias bons dias ruins, erando e acertando também
    Bm                            G
Creio que pelo poder do espírito santo do deus fiél
         D                           A
Estou lavado e remido e vou morar com ele no céu

Bm                            G
Lhe disse que to diferente, com um papo inocente
D                                A
Mas não sou nenhuma criança, não se engane, sou crente
Bm                   G
Aparti de hoje só o bom quero viver
D                                  A
O outro lado da moeda deixar lá, a fé dos fracos vai fortalecer