Quando o tambor soar Quando o uirapuru cantar Surge o grande feiticeiro O grande pajé, inalando fumaça de paricá Oh oh pajé Oh oh pajé O poderoso feiticeiro Surgi aos cantos sombrios da floresta Caraboca, curandeiro, filho do Sol e da Lua Emerge do sonho profundo Em busca de paz na aldeia Nas profecias ancestrais Rufém os tamurás Pra cura e rituais Vibrando os maracás Xamã expulsa abaité Que atormentava a nossa fé (Para combater o mal) Tupã o Deus do trovão Concede ao pajé (O poder da transmutação) Abaçaí, anhangá Pajé afasta o espírito Do mal desse lugar Incorpora no pássaro negro, pajé Aquele que tudo vê, pajé Com a sua visão, yiagé O grande portador da, fé Ao som dos tambores e sons da floresta O mago da aldeia irá dançar O mago da aldeia irá cantar Canta e dança pajé Dança e canta pajé Ó grande pajé Feiticeiro soberano É o poderoso e grande pajé