Não, eu não quero saber Quanto tempo a perder Destinado à nós dóis Vão, entre carros e vãos Vida escorre entre grãos Desabrocha depois Cada estrela nua Lembranças pelas ruas E a noite ainda tem cheiro de nós Quantas madrugadas pisamos nas calçadas E o medo de erguermos a voz Teu abraço esperando o meu corpo é teu Te vejo em minha vida só, bem vinda Vem, faz de mim seu cliché Reaprendo a viver Me arranca essa dor Vem, que essa alma lhe quer Vem ser minha mulher Colorida de amor Bancos pelas praças A noite, toda graça A chuva e a fumaça De um cigarro em mãos Mãos que se aproximam Corpos que se rimam Olhos que arrancam O pouco que há em mim de são Teu abraço esperando o meu corpo é teu Te vejo em minha vida só, bem vinda