Logo cedo o sol já brilha E ele tem que levantar Vestindo o velho sorriso amarelo Pra tentar disfarçar Esse vazio,essa agonia Que lhe fez sempre companhia E que as vezes parece Que nunca irá lhe deixar Viver a vida E quando lhe perguntam Ele responde sempre tudo bem Ele gargalha e ele brinca Mas por dentro quer morrer Essa amargura sem medida o consome Dia-a-dia E mesmo estando tão cercado Ele se sente tão sozinho E se exila Maldita rotina Maldita rotina De toda forma que existi Já tentou se encontrar O destino tão incerto Sempre lhe fez querer parar E congelado em frente ao espelho O seu reflexo é o medo Que um dia desses lá quem sabe Ele se encontre e comece a viver E quando lhe perguntam Ele responde sempre tudo bem Ele gargalha e ele brinca Mas por dentro quer morrer Essa amargura sem medida o consome Dia-a-dia E mesmo estando tão cercado Ele se sente tão sozinho E se exila Maldita rotina Maldita rotina Bem lá fundo em suas memórias É onde ele esconde a história Sobre os demônios que alimenta No escuro onde ninguém vê Aquela mão correndo o seu corpo Lhe dá o prazer e enche de remorso O coração vazio e solitário Que um dia sonhou com o amor