Salgueiro na pele e no coração No sangue, na alma, eterna paixão Pra sempre rainha Te amar não tem preço É amor que vem de berço Senhora mãe da humanidade É força, é luz da vida No ventre trouxe a africanidade Fruto da divina inspiração Rainha mulher, guerreira Soberana sagrada deusa Beleza na cor, na arte, no amor Herança ancestral Tudo que foi ou será Guardiã da sabedoria Corada na academia Tem o sangue quilombola, tem sim Sempre firme na disputa Bravamente ela batalha Cada dia uma vitória Sua sina é a luta Mãe-preta que alimentou, acalentou Num dengo, um cafuné Vendendo abará, descendo a ladeira Tem balangandãs, negra quituteira A mão que carrega o poder do axé Que benze, que cura o filho de fé Senhora um ideal de liberdade Dignidade em poesia é senhora A dona da história A flor preferida Enobrece a avenida