Pouso em meus vôos noturnos Nos ombros de quem nunca deixei de amar E no calor desse ninho, me deito Em seus braços, me aqueço do frio, pra sonhar Sinto que as penas molhadas Das minhas asas, não me deixam voar Cravo as garras nos galhos da sua floresta Me sinto tranquilo pra descansar Canto olhando nos olhas Da sua beleza, que me tira do ar Mal de amor não tem cura É febre, é ternura Feitiço cigano, não quero acordar Mal de amor não tem cura É febre, é ternura Feitiço cigano, não quero acordar Ai ai ai, ê iê iê, ô iô iô, ô ô Ai ai ai, ê iê iê, ô iô iô, ô ô