Desce a ladeira de fátima Anel de côco e contas de ogum Noite de sexta, hoje a roupa é branca A lapa entre a puta e a santa Entre Deus e diabo, doce e sal Ouve-se gritos ao longe e séculos vão Tulipas negras desabam da embarcação Devo ao futuro me remeter Gente que nunca viu, vai ver A pretíssima coroação Oraieieo, mamãe chora Cai chuva de vento na ladeira Mandando a tristeza embora Conduz no ar folhas secas ôyá Na bênção de tua nobreza irá Chegar o dia dos reis Pra ele e seu amor