Assim vive um cancioneiro do Rio Grande Tirando essência em seu ofício de cantar Trago na alma o amor pelo meu pago Com reverência na forma de me expressar Trago imagem de campo e horizontes no olhar E essa gana de cantar é o atavismo quem puxa Essa estampa gaúcha, rio-grandense por regalo Hei de sempre exaltá-lo meu pago, meu universo Cantando em prosa e verso, ainda me sobra cavalo A razão desse meu canto, me soltar as amarras Bordoneios de guitarra deste meu jeito largado Aba doze bem tapeado e a minha adaga nos tentos Tirador de fundamento do lado de atirar o laço O pala rubro no braço, bem assim que me apresento Assim vive um cancioneiro do Rio Grande Tirando essência em seu ofício de cantar Trago na alma o amor pelo meu pago Com reverência na forma de me expressar Assim vive um cancioneiro do Rio Grande Tirando essência em seu ofício de cantar Trago na alma o amor pelo meu pago Com reverência na forma de me expressar Tenho o costume ajoujado na culatra de raiz Assim, me sinto feliz, cantando a minha verdade Com esse ar de liberdade entonando um canto novo Meu verso não tem retovo, vibra, acalenta e enaltece Canto em forma de prece ao coração do meu povo Assim vive um cancioneiro do Rio Grande Tirando essência em seu ofício de cantar Trago na alma o amor pelo meu pago Com reverência na forma de me expressar Assim vive um cancioneiro do Rio Grande Tirando essência em seu ofício de cantar Trago na alma o amor pelo meu pago Com reverência na forma de me expressar