As vezes me vejo parado pensando em nós Momento que tudo falamos calando a vóz Em que ao invés de sorrizos gemidos de dor Mas não por doer e sim por amor Carícias malucas e tanto querer A vida, um mar revoltoso a me conduzir Em sonhos que eu posso acordar sem nunca dormir Um rolo saiu pro asfalto e passou sobre mim Eu leio um romance que nunca tem fim Da linha traçada na palma da mão Vou ou! Na corrente das águas Vou ou! Com saudades e magoa Vou ou! Pelo meu sentimento No desejo da carne procurar por você Vou ou! Nas estradas do tempo Vou ou! Pelas ondas do vento Vou ou! Me entregando ao destino Sem mistério e sem trevas ao teu lado viver As castas e búzios, pesságios que podem dizer A sorte, a morte, verdades que fazem doer As vezer até acredito em reincarnação Nas linhas traçadas na palma da mão E coisas que muitos não vão entender