Earthbound to Johnny boy just picked up your message 'Bout those Balinese ikats you thought I might buy Now your voice on my machine is more alive than what you are Since your daredevil hang glider fell out of the sky Now Armand's looked all over but he can't find your car keys Were they under the tire? Were they under the seat? Because as it stands now your beloved white Aires Is fair game for the vandals up on Makapuu Street And your grandmother's number, we know it's here somewhere But Suze can't seem to find it, now she's losing control And so what about her, and little Eldon and Layla And that hypothetical spectre, your gilt-edged soul Which defied many perils, in the face of all reason And in so many settings and for all your young years Insisting on pure freedom for its too-short season Riding high on its ration of enchantment and fear Over the hill and into the next meadow and on and on and on In a near random universe there are still certain combinations Picked out from all other possible ones Which, when given some time and the just-right circumstances Not too far from the earth or too close to the sun They will dance and they'll spin in the embrace of the trade winds Playing havoc with the hearts and the upturned faces down below Until the laws of curved spacetime, susponed without warning Kick back in with a vengeance for the last act of the show Going too far too fast in that final wing over As your glider comes tumbling out of the clouds And you clutch at your chest but the chute never opens And they find you there tangled in that white nylon shroud When we get Grandma's number I think I'll just say to her Your Johnny's home for Christmas, it was a hell of a ride And I know that some day you'll be showing me those blankets All covered in glory on the hereafter side, saying There was never any question, it was always all or nothing Surf and or die Da terra para o Johnny boy, acabei de escutar o seu recado Sobre aqueles ikats balineses que você achou que eu poderia comprar Agora a sua voz no meu telefone está mais viva do que você Desde que o seu temerário asa-delta caiu do céu Olha, o Armand procurou por todo canto, mas não encontrou as chaves do seu carro Estavam debaixo dos pneus? Debaixo das poltronas? Porque, do jeito que estão as coisas, seu querido Aires branco É alvo legítimo dos vândalos lá na rua Makapu E o número da sua avó, sabemos que está aqui em algum lugar Mas a Suze não consegue achar, agora ela está se descontrolando E o que dizer dela, e do pequeno Eldon e da Layla E daquele espectro hipotético, sua alma aureolada Que enfrentou tantos perigos, contrariando toda a razão E em tantos lugares, e por toda a sua juventude Insistindo em plena liberdade durante sua brevíssima estação Surfando na crista da sua provisão de temor e encantamento Por cima da colina e do próximo prado e adiante e adiante Num universo quase aleatório, há ainda certas combinações Escolhidas dentre todas as outras possíveis As quais, dado algum tempo e as devidas circunstâncias Nem longe demais da terra, nem perto demais do Sol Elas vão dançar e rodopiar no abraço dos ventos alísios Devastando os corações e os rostos erguidos aqui embaixo Até que as leis do espaço-tempo curvo, suspensas sem aviso Relaxem vigorosamente para o ato final do espetáculo Indo longe demais, rápido demais naquele último voo Enquanto seu parapente despenca das nuvens E você agarra o próprio peito, mas o paraquedas nunca abre E te encontram ali, entrelaçado na sua mortalha de náilon branco Quando encontrarmos o número da vovó, acho que só vou dizer a ela que O Johnny veio passar o Natal em casa, que foi uma baita de uma viagem E que eu sei que algum dia você vai me mostrar aqueles cobertores Todos envoltos em glória lá no além, dizendo Que isso nunca foi uma questão, que era sempre tudo ou nada Surfar e ou morrer