No tempo do velho avohay Pepitas de fogo descia Na força verde da etimologia E mesmo com asas de prata No chão de giz então se via Eternas ondas que formavam Na dança das borboletas Imaginando um táxi lunar Nos sinônimos a me procurar Eu batia na porta do céu Feito um garoto de aluguel Nos mistérios da meia noite Ê, ôô Ê, ôô Vida de gado! A companheira de auta luz Dançando um frevo mulher Viajando num banquete de signus Numa canção agalopada Sonhando vila do sussego Em um jardim das acácias O admirável gado novo No embolado da beira do mar Com a mulher bonita e carinhosa Um bicho de sete cabeças Que não tem pé não tem cabeça E ninguém que esqueça Ê, ôô Ê, ôô Vida de gado