Em mocinho eu gozei regalia Do passado é que eu nunca me esqueço Até o povo do bairro dizia Mas que caboclinho esperto e travesso Tô ficando véio sem valia É verdade que eu reconheço Obrigado a passar noite e dia Sempre suspirando por quem não mereço A curpada de tudo é a morena Que não teve pena das dor que eu padeço Em mocinho eu fui catireiro No meu bairro eu não tinha rivár A vantagem é que eu era sortêro Sempre advertia e sabia gozar Sempre junto com meus companheiro Tinha outro prazer em cantar Quando havia reunião dos violeiro Era sempre as moça que ia julgar Era tudo os prazer dos brotinho De me pôr sozinho em primeiro lugar Hoje eu faço só modinhas escrita Nos assunto que bem me convier O que sim faço modas bonita Porque não costuma sujar o papér Faço moda que as moça parpita Dói no calo de arguma muié Quando eu canto querem que eu repita Cuidar tão certinho que um violeiro qué Eu já canto meio entusiasmado Com o peito empolado que nem coroné Hoje em dia chego numa festa O que eu faço ninguém nem carcula Eu só canto modinhas que presta Mas isso parece que pouco regula Eu já bato meu chapéu na testa Arreclame ninguém me adula Quando eu vejo as mocinha em palestra É sempre essas coisa que mais me encabula Se eu pergunto o que tá conversando Elas sai me chamando eu de véio especula Nesta hora me dá um desespero Mas conformo com o que elas diz Se eu tivesse pensado primeiro Eu nem na conversa não punha o nariz Até fama de ser bão violeiro Vou deixando pros meus aprendiz Eu carrego bastante janeiro Mas já fiz de tudo que no mundo eu quis Hoje eu vivo no braço do pinho Gozando o restinho da vida feliz