Do alto palmar d'uma juçara Vem o triste piar da iumara Os tajás pelos terreiro estão chorando E no rio, resfolegando O boto-branco boiou Sentada na rede, cunha está rezando A reza que Manha-Nungara ensinou... Tupã, quem foi que me enfeitiçou? - Manha-Nungara! O grito rolou pela caiçara Mãe-Velha se espantou Embaixo, na treva do rio Dois corpos em cio Lutando, enxergou... E pelo barranco De novo soou O grito de angústia Que a cria soltou: -Manha-Nungara!