Horrores gerando fortuna, a carne mais barata sendo transportada Na noite, perante os céus entre gritos e açoites até o mar se cala Em terra, uma nação unida, feliz, construída sobre corpos e sangue Em festa, celebra a liberdade que nunca foi dada e a dor que lhe tange Festeja o extermínio do jovem por balas perdidas que sempre se encontram Comemora a mistura do povo pela violência e as mentiras que nos contam Memórias tão recentes, esquecidas, perdidas, mudadas, pra calar e aquietar Navios negreiros nas ruas, capitães do mato, mas não vão me parar