Aquele homem que se diz o escolhido Faz, sem sentido, uma guerra fratricida Impõe sua força de forma desmedida Subjugando irmãos tirando sua paz e vida Aquele homem que, na perfídia da palavra A terra lavra com a relha dos canhões Não merece ser o eleito de um Deus Que fez os seus com amor nos corações Aquele homem que também foi oprimido Pelo inimigo de toda a humanidade Judia o irmão por divergir de sua crença E, por desavença, quer impor sua verdade Aquele homem que, por cobiça e vaidade Falta à verdade e procura escondê-la Sabe que o Pai de toda a bondade Não pôs no céu apenas UMA estrela Aquele homem que se alia ao poderoso Capcioso, maltrata e mata seu vizinho Por torpes motivos e mentiras ardilosas Só mostra as rosas e esconde seus espinhos Como pode um filho ser do Pai o preferido Se não dá ouvidos a quem ele faz chorar? Quem subjuga um irmão com tal maldade Em verdade não conjuga o verbo amar