Eu vi que as garra vão frouxa E a égua roliça tava se cuidando ...queria levá uma paliça De relho e espora co's cusco pegando Já tava com quatro galope Bem mansa de baixo quando se negou Bem lá de fronte a cruz velha Onde muitos índio de lá disparou E dizem que o vento se volta Que a terra se mexe bem nessa cruzada ...Mas isso é trova dos índio Que não se garantem domá uma potrada A égua tava se cuidando Mirando pra cruz e eu tapei de grito ...E na Segunda negada mostrei que meus garfo não são pra bonito! Saltou cuspindo macéga Abrindo buraco numa polvadeira ...E não me diz que a tal cruz que fez minha égua ficá caborteira Se foi eu não acredito Mas eu não duvido dessa assombração ...E sempre que cruzo na cruz Os potro bombeiam eu encho a tirão ...E sempre que cruzo na cruz Pr'aquele finado eu faço oração!