Ontem à tarde as pessoas fugiam da chuva E os automóveis paravam em fila intermináveis A paisagem é o mapa do boletim Da véspera, do preço da gasolina Do tempo que falta para o fim do mês Também eu me sento a escrever Segundo o ritmo metereológico Uma beldade aponta no mapa o meu poema De amanhã e alguma precipitação Estas palavras caem, são as primeiras chuvas Depois de tanto tempo. Espera-se silêncio Para a madrugada. De momento A esperança é a única ciência exacta