A cidade já pressente a minha chegada Como um garoto nulo atrás de um sonho estúpido Como aqueles que não tem a visão Sem perceber que já está acontecendo Eu corro sem aproveitar o agora É preciso enxergar poesia nas pequenas coisas Menos veneno no coração Todo mundo na beira do vulcão Queimem toda ignorância Queimem toda ignorância Sua alma já não envelhece mais Do presente bebo sempre a dose errada Me sirvo do futuro erguendo o próprio muro Como aqueles que não tem a visão Sem perceber que já está acontecendo Eu corro sem aproveitar o agora É preciso enxergar poesia nas pequenas coisas Menos veneno no coração Todo mundo na beira do vulcão Queimem toda ignorância Queimem toda ignorância Sua alma já não envelhece mais