Vitorino

Rua Do Quelhas (Homenagem a Florbela Espanca)

Vitorino


Morre-se devagar neste país 
Onde é depressa a mágoa e a saudade 
Oh meu amor de longe quem me diz 
Como é a tua sombra na cidade 
Morre-se devagar em frente ao Tejo 
Repetindo o teu nome lentamente 
Cintura com cintura, beijo a beijo 
E gritá-lo ,abraçado, a toda a gente 
Morre-se devagar e de morrer 
Fica a cinza de um corpo no olhar 
Oh meu amor a noite se vier 
É seara de nós ao pé do mar

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