No jardim do Príncipe Real (ainda hoje tenho de lá ir) Encontrei-me com fulana de tal Pus-me a ver as estrelas a luzir Trocámos silêncios de mãos dadas Conversámos com os olhos e o pensar Espreitavam-nos do quarto da criada Do Palácio Italiano com portal Mas um dia perdeu-se o coche vermelho Que a Princesa levava sempre ao jardim Meteu-se por caminhos que não têm fim Perco a esperança de à noite tornar a vê-lo Novembro maldito mês das almas, nesse ano nem o azul do céu poupaste, Carregaste com nuvens de negro corte. Mas vamos rapazes depressa ao vinho, porque ao vinho não o vence nem a Morte! porque ao vinho não o vence nem a Morte!