Plantando a paz eu colho o amor Sou fruto de quem sou, quem sou, minha mente me leva pra onde eu vou Me vejo distante do medo quando meu segredo é guardado sem ver o pecado Meu futuro é obscuro e meu escuto é meu punho fechado Olho de canto, vejo eles me observando, com tanta inveja e hipocrisia parça por isso eu canto, sinto o encanto do pivete da rua que grita é nóis por isso eu vou lutar, mostrar que o sul também tem voz Meu caminho sou eu quem dito e sito minha paz de espírito, evito deixa de lado minha ideologia É tanta farsa, hipocrisia, então não dispense a magia Se rap não é poesia, então me diz o que seria? Se você me desafia é bom saber Que eu to desarmado e não imploro pra viver Foda é ver zé povinho se achando o dono da rapa, não preciso de você pra dizer que droga que mata Hoje minha consciência deixa eu viver de boa Eu quero paz pros meus parceiros e muito mais pra minha coroa Sempre tento apaziguar as merdas do ser-humano Que mata, desmata e depois diz que a culpa é desse mundo insano Só vou seguir meu plano Mais um jovem na pista Crescendo sabendo que a vida era foda e jogar no fácil não tava na lista Não vou ser capa de revista, mas não vou viver de trocado Sou sonhador vivenciado, nunca tive medo do pecado Eu já corri pro lado errado, mas percebi que errei fei Nem sabe o que eu passei Quando me vi lá no alto, criticando todo assalto Então pensei que era grande mas vi que não era ninguém Um mar de esquizofrenia me mantinha sempre com a mente alerta Sigo com a cabeça aberta, então se cala eu não dou pala mano de falso poeta Até se fosse pode pa viveria sempre na merda O tempo passa, passa o tempo Meu momento é lento O vento traz a briza e com os goles eu to cem porcento pra lutar Mostrar que a batalha não é em vão Eu tenho minha missão tatuada no coração E é viver pra ser feliz e viver pela canção Levar esperança pras quebrada e muita grana pros irmãos Asas nas costa e o pé no chão Pediram o braço eu dei a mão Vagabundo bem cobiçado vivendo na solidão Meu braço abraça e passa a tese de ver o rap mostrando que poesia não é a roupa de marca que veste Assim me vejo sendo julgado noiado pelo os que estão do outro lado Então me diz qual é o perigo Me arrisco e aprendo vendo a lição do medo Ainda é cedo pra dizer que a esperança ta perdida Por que me lembro de ver alguém me dizendo que pra todo beco escuro mano Existe uma saída