Eu sou um robô salva-vidas Para o qual não há salvação Corpo de madeira e sal Pés de espuma Ondas varrem meu coração Há naufrágios dentro mim Em meus olhos nuvens se vão À deriva Quem me dera ao longe ouvir e nadar Quem me dera um beijo e ela então respirar Estas dunas vão dar à luz seus destinos Já perdi meus passos no pó do caminho Neste fim de tarde ao sul Quem virá? Neste fim de tarde sem fim Quem irá Me encontrar?