Tom: A [Intro] Am E7 Am Alcei a perna no pingo e saí sem rumo certo E7 Am Olhei o pampa deserto e o céu fincado no chão E7 Am Troquei as rédeas de mão mudei o pala de braço Am/G F E7 Am E vi a lua no espaço clareando todo o rincão E7 Am E a trotezito no mais fui aumentando a distância E7 Am Deixar o rancho da infância coberto pela neblina E7 Am Nunca pensei que minha sina fosse andar longe do pago Am/G F E7 A E trago na boca o amargo dum doce beijo de china D7M E7 A Sempre gostei da morena é a minha cor predileta F#m7 Bm7 E7 A Da carreira em cancha reta dum truco numa carona D7M E7 A Dum churrasco de mamona na sombra do arvoredo F#m7 Bm7 E7 A Am Onde se oculta o segredo num teclado de cordeona E7 Am Cruzo a última cancela do campo pro corredor E7 Am E sinto um perfume de flor que brotou na primavera E7 Am À noite, linda que era banhada pelo luar Am/G F E7 A Tive ganas de chorar ao ver meu rancho tapera D7M E7 A Como é linda a liberdade sobre o lombo do cavalo F#m7 Bm7 E7 A E ouvir o canto do galo anunciando a madrugada D7M E7 A Dormir na beira da estrada num sono largo e sereno F#m7 Bm7 E7 A Am E ver que o mundo é pequeno e que a vida não vale nada E7 Am O pingo tranqueava largo na direção de um bolicho E7 Am Onde se ouvia o cochicho de uma cordeona acordada E7 Am Era linda a madrugada a estrela d'alva saía Am/G F E7 A No rastro das três Marias na volta grande da estrada D7M E7 A Era um baile um casamento quem sabe algum batizado F#m7 Bm7 E7 A Eu não era convidado mas tava ali de cruzada D7M E7 A Bolicho em beira de estrada sempre tem um índio vago F#m7 Bm7 E7 A Am Cachaça pra tomar um trago carpeta pra uma carteada E7 Am Falam muito no destino até nem sei se acredito E7 Am Eu fui criado solito mas sempre bem prevenido E7 Am Índio do queixo torcido que se amansou na experiência Am/G F E7 Am Eu vou voltar pra querência lugar onde fui parido Am/G F E7 Am Eu vou voltar pra querência lugar onde fui parido