Perdoem a cara amarrada, Perdoem a falta de abraço, Perdoem a falta de espaço, Os dias eram assim... Perdoem por tantos perigos Perdoem a falta de abrigo Perdoem a falta de amigos Os dias eram assim. Perdoem a falta de folhas Perdoem a falta de ar Perdoem a falta de escolha Os dias eram assim. E quando passarem a limpo E quando cortarem os laços E quando soltarem os cintos Façam a festa por mim. E quando lavarem a mágoa E quando lavarem a alma E quando lavarem a água Lavem os olhos por mim. Quando brotarem as flores Quando crescerem as matas Quando colherem os frutos Digam o gosto pra mim. Digam o gosto pra mim...