Eu muitas vezes pra guardar um nome Relaciono o som do nome a alguma coisa Penso grudado O meu rosto Colado na alma do mundo Daí que tenho fé no inesperado Talvez até mais do que nos sonhos que costuro... Lembro a mariposa que entra de repente Na sala fugindo do escuro Eu que trago sempre um sonho a mais sem rosto Guardado no bolso... Não me intimido Sigo com as marés Vou feito galho quebrado À deriva Flutuando Até encontrar o rumo dos igarapés Eu muitas vezes pra guardar um nome Relaciono o som do nome a alguma coisa Penso grudado O meu rosto Colado na alma do mundo Eu sei que mar, o rio e a margem toda Cabem no mundo E o mundo cabe noutra história Bem maior que a minha própria história E a sua e a nossa.