O vento que sacode o mato Não está sozinho: Bate suas asas No canto dos passarinhos, Voa nos galhos mais altos E no chão do caminho Ouvindo a estrela que dança No azul-marinho. Eu, quando pareço sozinho Apenas pareço, Pois imagens, figuras, pessoas Que eu não esqueço Crescem no meu pensamento Aqui, dentro de mim Queria tanto saber teu endereço, Que é tanta a saudade Que eu sinto de ti