Mais uma vez quebrando a rotina Saindo de casa às escondidas Mas os ratos me fazem companhia E no andar a mente está vazia A cada passo um olhar A cada um, um esquecimento E no cheiro do ar Gosto de dor e de sofrimento No mundo da meia-noite o inferno é igual Ninguém quer estar Deitados e amontoados pra se esquentar No inverno de doze graus São vidas diferentes Histórias de vidas sofridas Loucura e carência No meio de uma cidade Sem segurança, sem liberdade No mundo da meia-noite o inferno é igual Ninguém quer estar Deitados e amontoados pra se esquentar No inverno de doze graus No mundo da meia-noite o inferno é igual Ninguém quer estar Deitados e amontoados pra se esquentar No inverno de doze graus E pra completar, tenho medo de não acordar Pois homens queriam brincar E mataram essas pessoas Que não queriam morrer porque tinham amor Diferente de quem as matou No mundo da meia-noite o inferno é igual Ninguém quer estar Deitados e amontoados pra se esquentar No inverno de doze graus No mundo da meia noite Ninguém quer estar Deitados e amontoados pra se esquentar No inverno de doze graus