o diálogo de amor pode conter a fábula das minhas duas serpentes que se devoram, cada uma engolindo a outra pela cauda impossível imaginar o fim desta operação cujo o começo e claro assim como o do amor se se quisesse levar ao extremo a mútua vontade de ser o outro e de absorver uma consciência em outra igual poder-se-ia fazer disso um sonho