Impedido de viver na minha terra Pelo menos é o que me dizem No posso ter o que é meu E vivo com a cabeça a prêmio Na mira de gatilhos sedentos Aniquilado e dilacerado Não importa se é mulher Criança, velho, jovem ou ser humano Eu sim, eu sim Sangro verde e amarelo Eu sim, sangro verde e amarelo Guarani kaiowá Rest in peace Julgado, por gente da lei Que se apresentam como homens de fé Com o sorriso do diabo Prontos pra qualquer parada De pólvora nas mãos 1500 anos engolindo seu reinado Debaixo de suas leis Deveríamos ter assoprado seu barco Pra bem longe de nós Eu sim, eu sim Sangro verde e amarelo Eu sim, sangro verde e amarelo Guarani kaiowá Rest in peace Meu legado, tradições, julgados por malditas leis Meu legado, tradições, julgados por malditas leis Meu legado, tradições, julgados por malditas leis Meu legado, tradições, julgados por malditas leis Vivendo no inferno, eu realmente conheci o mal Vivendo no inferno, eu realmente conheci o mal Tudo isso se transformou em dor, rancor Ódio mortal Pra onde irei afinal, me julgue Pois eu não o irracional? Não civilizado, e o inferno me espera Com você disse, não é? Mas saiba de uma coisa, estou aqui primeiro Não tenho medo