Sou violeiro, sou caboclo do sertão Nasci na roça, eu cresci de pé no chão Fogão de lenha, piso - de chão batido Cama - de barro liso, meu acento era um pilão Descia o morro na canoa de coqueiro Molecava o dia inteiro, era minha diversão Sei dizer se vai chover, Se vai ter sol na colheita do feijão Na lua cheia eu saia pro terreiro Tinha fama de arteiro, Mas no fundo era não Jogava pedra na caixa de marimbondo Andava em cavalo em pelo com bigode de carvão E amarrava palha no rabo do gato Só pra ver correr no mato, era minha diversão REFRÃO: Sei dizer se vai chover, Se vai ter sol na colheita do feijão Dia de sol eu saia bem cedinho Puxar ramo no caminho levantando pueirão Dia de chuva eu fazia lamaceiro Deslizando escorregueiro a me lambuzar no chão Descia o rio em jangada de madeira Até chegar na cachoeira, era minha diversão Sei dizer se vai chover, Se vai ter sol na colheita do feijão Na lua cheia eu saia pro terreiro Tinha fama de arteiro, Mas no fundo era não Jogava pedra na caixa de marimbondo Andava em cavalo em pelo com bigode de carvão E amarrava palha no rabo do gato Só pra ver correr no mato era minha diversão REFRÃO: Sei dizer se vai chover, Se vai ter sol na colheita do feijão Dia de sol eu saia bem cedinho Puxar ramo no caminho levantando pueirão Dia de chuva eu fazia lamaceiro Deslizando escorregueiro a me lambuzar no chão Descia o rio em jangada de madeira Até chegar na cachoeira, era minha diversão REFRÃO: Sei dizer se vai chover, Se vai ter sol na colheita do feijão Sei dizer se vai chover, Se vai ter sol na colheita do feijão