I died in a car crash two days ago Was unrecognizable When they pulled me from the gears No one's fault, no one's bottle No one's teenage pride or throttle Our innocence is all the worse for fears The other walked away alive Arms wrapped now around his wife My lover sits, the silent eye In a hurricane of warmth and word My mother trembles with the sobs Whose absence seems absurd My sister shouts to let her see Through the cloud of crowd surrounding me My colleagues call for silence in my name I died in a car crash three months ago They burned me until I glowed And crumbled to a fine gray sand Now I am nothing, everywhere Several breaths of strangers' air And all thoughts ever written in my hand They plant my tree out in the yard It grows but takes the winter hard My lover holds a knife to wrist Says tomorrow comes, hold on a while My mother tosses in the sheets And dreams me holding my own child My sister plays our homemade tapes Laughs as tears run down her face My office door now wears a different name I died in a car crash four years ago My tree drinks melted snow Just eight feet tall a pale and fragile thing Bee stings beaches bright vacations Sunburnt high-school graduations A sparrow healing from a broken wing This year a glimpse of second chances Tiny apples on my tree's branches My lover hears the open wind And crawls blinking into the sun My mother leafs through photographs And thinks "yes she was a lovely one" My sister can't decide her truth Asks aloud what I might do In a conference hall my brief efforts engraved I died in a car crash A lifetime ago it seems A decade or two or three They've come out with a new design Bars and bags front and behind My fate now an impossibility Safely packaged hurtling down The highway hardly make a sound My lover very much alive Arms wrapped now around his wife Eu morri em um acidente de carro há dois dias. Estava irreconhecível Quando me tiraram das ferragens Culpa de ninguém, garrafa de ninguém Orgulho adolescente ou acelerador de ninguém Nossa inocência é tudo de pior para os medos O outro saiu vivo Braços agora envoltos em sua esposa Meu amor senta, olhar silencioso Em um furacão de calor e palavras Minha mãe treme com os soluços Cuja ausência parece absurda Minha irmã grita para que a deixem ver Através da multidão ao meu redor Meus colegas pedem por silêncio em meu nome Eu morri em um acidente de carro há três meses Eles me queimaram até eu brilhar E fragmentar em uma areia cinza e fina Agora eu sou nada, em todo lugar Várias respirações no ar de estranhos E todos os pensamentos já escritos na minha mão Eles plantaram minha árvore lá fora no quintal Está crescendo, mas sofre com o inverno Meu amor segura uma faca no pulso Diz que o amanhã chegará, espere um pouco Minha mãe se joga nos lençóis E sonha comigo segurando meu filho Minha irmã assiste a nossas fitas caseiras Ri enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto A porta de meu escritório agora tem outro nome Eu morri em um acidente de carro há quatro anos Minha árvore bebe neve derretida Só 2,4 metros de altura, uma coisa pálida e frágil Abelha pica praias brilhantes férias Queimaduras de sol ensino médio formatura Um pardal se recuperando de uma asa quebrada Um vislumbre de segundas chances este ano Pequenas maçãs nos galhos da minha árvore Meu amor escuta o vento E se arrasta piscando para o sol Minha mãe folheia fotografias E pensa "Sim, ela era uma pessoa amável" Minha irmã não consegue decidir a sua verdade Pergunta em voz alta o que eu faria Na sala de conferências meus breves esforços gravados Eu morri em um acidente de carro Há uma vida inteira parece Uma década ou duas ou três Eles vieram com um novo design Barras e bolsas na frente e atrás Meu destino agora uma impossibilidade Seguramente embalado chocando-se A rodovia mal faz um som Meu amor bem vivo Braços agora envoltos em sua esposa