Rompendo a terra a guerra vou além do som E dos limites do dom Tempo, espaço, levo em meus braços Vou É como um jogo de cartas marcadas Onde quem vence a maldição Tá condenado a praga que mata Antes, estudo era o futuro Agora escola escassa Só traição, segue o destino Uma cela a morada Droga vendida numa esquina Desvio de conduta Conselhos nunca adiantaram Então segue, se afunda Quem mata mais é o rei da selva So ódio, só ira Competição pra ser vendido Atento a matilha Tem MC que diz o foda Aumenta a discórdia Quando a chapa esquenta Só ramela e com a língua se enforca O show da quebra só as dona De corpo sarado Álcool por sexo, noite virada Do auge ao fracasso Cheiro de thinner ou formol Numa lata, loucura Dia seguinte, arrependida Em ressaca profunda Jogando o jogo do sistema Faz e acontece Tem nas próprias mãos sua derrota Futuro em cheque Machista nato, espancador, o gatilho seu mestre Lotam cemitérios e o burguês Ganham o jogo muleke Os poderosos Se divertem provocam temores Os negros não assumem o domínio E morre os autores Sem aliado pra seguir Time, porra nenhuma Foda, tá difícil Juvenil não respeitam as ruas Não lutei tanto pra seguir sendo pop muleke A cena não morreu pois só os fortes insiste no rap Seguindo a luta solitário Mas nunca sozinho Enfrento desafio sou por todos Que somam nos trilhos Time pesado Expansao do fundão a família O bonde mais sinistro é batizado com força na rima Sem alemao, sem sanguessuga fiel segue a luta Assumam os seus postos Vem na fé aquecendo a disputa O mar de sangue infelizmente Emborca no asfalto Mas não passo pano pra cretino Sedento ao descaso Sofri demais, morri cem vezes Mas fico de pé Ressurjo do exílio Ceilandense guiado na fé A esperança, o céu azul O mais lindo caminho Vem com muito esforço Muita raça, rachando os espinhos Nocivo shomon Máximo respeito a velha e a nova O rap se renova uniao cresce o cartel Viver de rap é difícil invejoso que te prova Vacilou é desova cova pra Daniel Me livrando dos males corações de proveta Armado com a caneta faço lock provar fel Ganhando os olhares milhões de zé buceta Aliado muleta nem só dalila é infiel Véu da noite viu eu varando as madruga Cantei os menor alvejado na fuga Governo que aluga o ar que respiramos Inimigos que matamos mulheres que amamos Derramamos sangue da nossa gente Pregando liberdade com pescoço na corrente Fui buscar meu ganha pão rimando na sequela Caminhando na viela17 Mil motivos pra compor melancolia Entre o fuzil e o isopor de picolé Pivete monstro vivo terror piq abadia Viver muito como zé ou morrer que nem pelé Chris soul Rompendo a terra a guerra vou além do som E dos limites do dom Tempo, espaço, levo em meus braços Vouuuu