Ai ai ai É melhor não reagir Todas as cores, seja livre Mãos ao alto, não revide Em uma só voz, grite! Viela 17 no ar, maluco vem pra somar, não seja inútil vem cá! Da o play e liga o som, os preto ta no ar Da samamba vem o bom, pro role clarear Pra quem torcia pelo fracasso isso ta longe de acabar Calejado no mundão mais com história pra contar O bagulho é louco nego, e envolvido eu tô Nesse peão na favela pela viela que eu vou Os verme aqui já passou, quem deve já circuitou Salve salve dona branca, a cerva mata o calor O celular que tocou (Japão) aí diogo é o Japão Tô na 24 mais rumo a expansão Só família sem caô, respeito no proceder No passado cê chorou, mas hoje só quer viver O errado, o certo cobrou É o preço pra se envolver Depois que o tempo passou, vi muito mosca morrer A vida me fez assim, loco do gueto Ensinamento pra mim, as lei do beco Os irmãozin chinezin, já pronto pro frevo Isso é viela neguin, humildão daquele jeito A noite aqui te convida, vários parceiros na pista Tem uns até que se arrisca e não para de falar A loucura que conquista, Japão ligou é nós firma Eu me armei com minhas rima e o rap veio pra cobrar Diogo louco, prazer, rotulo de MC Tomei sua mente de assalto e é melhor nem reagir Todas as cores, seja livre Mãos ao alto, não revide E em uma só voz, grite! Viela 17 no ar, maluco vem pra somar, não seja inútil vem cá! No meu universo modesto, na vida sou reu confesso Cantar por fama e cifrão, é o caminho do retrocesso No espelho não tem mais reflexos, só pensamentos poéticos Maldade, mundo moderno, lombrado solta esses versos Que é pra ver, quantos na fauna se acha animal feroz Alma pura de vilão no mundão pagando de herói Rap é a voz que segue forte atravessando gerações Nos tempos do vinil, mil fitas, mil recordações Na humildade sigo, na babilônia entre milhões De historias e vícios, poesias e canções Invejas, mortes e tiros Algemas e camburões Cada barraco um grito, mil louco, mil rebeliões Quantos que eu vi cair, na corrida atrás dos cifrões Crime podre e sujo, só trouxe desilusões Ai parceiro tamo junto na corrida até o final Chega mais ai Japão literatura marginal Diogo chega junto se prepara Vem fortão metendo o pé, chutando a porta, assustando o vilão Comédia falido, cuzão falastrão Tapa na cara do sistema som de louco ladrão Pra quem falou demais, aos quatro cantos se borrou Os preto é foda, viva o bonde forte decolou Sou forte nacional som de favela natural Neguin que paga de rabeira, na poeira passa mal Todas as cores, seja livre Mãos ao alto, não revide Em uma só voz, grite! Viela 17 no ar, maluco vem pra somar, não seja inútil vem cá!