Ai chora viola sentida Ai tá chegando a madrugada Ai foi depois que nóis gravemo Aquela moda da marreta Eu fui simbora pra Goiás Eu levei minha cardeneta Ai no caminho eu fui lendo Achei o resto da receita Ai dois verso que eu não gravei Ficou guardado na gaveta Tornei vortá pra São Paulo Pra cantar moda bem feita Ai o meu peito é um transmissor A minha garganta é estreita Ai no braço desta viola Eu não aguento desfeita E campeão pra me quebrá Mas só se vim de outro planeta Ai o dia que eu me arresorvo Ai que dá na minha veneta Ai conforme meus pensamento Eu vô no pasto, eu pego a besta Eu ponho meu pé no estrivo Eu corro taca na palheta Minha capa é idear E porta-capa é de vaqueta Na cabeça do cutiano Meu facão marca Corneta Ai distância de poucas braça Deu tinido da roseta Eu não tenho medo de nada Nem do saci, nem do capeta Eu tando no meu destino Assombração nóis não enjeita Ai este nome de campeão Ai não é pra quarqué sujeito Eu gosto de escuitar Ai conversa que tem proveito Repetir palavra e moda Na minha opinião é defeito É uma coisa ignorado Não podia ser aceito Eu também não sou muito bão Mas fazer moda eu me ajeito Ai na festa que eu chego e canto Os campeonato passa estreito Mas não tem que achá ruim Aqui com nóis é deste jeito Suspendê a viola é bobage Pra cantá nós temos peito