Neste momento que eu me encontro aqui sozinho Chorando triste minha lágrima de dor Eu gostaria de saber aonde anda Aquela ingrata que já foi o meu amor Só a saudade é companheira do meu pranto Em minhas noites meu sofrer já não tem fim Sou condenado a padecer eternamente Porque eu gosto de quem não gosta de mim Quando recordo meu passado fico triste Olhando a chuva que cai na minha janela Sinto que a vida para mim já não existe Porque não vivo longe dos carinhos dela É triste a gente amar alguém sem ser amado Meu Deus do céu já demais meu sofrimento Às vez eu penso que somente a fria morte Pode dar fim no meu cruel padecimento Hoje sozinho no silêncio do meu quarto Relembro ainda a triste hora do adeus Meu travesseiro agora sempre está molhado Do pranto amargo que caiu dos olhos meus Neste martírio vou seguindo o meu caminho Chorando as mágoas da cruel ingratidão Mesmo sofrendo eu espero que algum dia Essa ingrata de mim tenha compaixão