Dez da noite eu fui pro leito Cochilava e não dormia Comecei lembrá das coisa Que meu velho avô dizia Amontado a cavalo E suas perna enfraquecida Meu avô foi o primeiro Professor de minha vida Ele falava do lobo Todo branco e muito brabo Que rondava a redondeza Desde o tempo dos escravo No riacho lá de fundo Tinha a gruta do pavor E a noite um vento forte Arrastava os pescador Diz que uma bola de fogo Se acendia no espigão E depois cruzava o céu E clareava todo o chão Esta cena então deixava Todo mundo apavorado E depois ela descia Nas quebradas de outro lado O meu avô já se foi Arrastado pela idade Mas tudo que ele dizia Hoje eu vejo que é verdade Um lobo branco existe Na invernada do destino Em formato de gigante Que apavora os pequenino O vento forte existe Como aquele dos sertões Em formato de incerteza Que põe medo nas nações O que meu avô dizia Estou refletindo agora Lobo, fogo e ventania Até hoje me apavora