A perdiz pia no campo e o urú pia na mata Pia a garça no varjão canta o gavião pirata Tudo isso me judia tudo isso me martrata Alembro daqueles tempos da noite de serenata Quando era de madrugada que a viola tava bem arta Alembro daqueles dia dos meus tempos de alegria Que as mocinha me queria Adeus terra de Goiás Tempo bão não vorta mais Chora violinha ingrata que a minha nervosa desata Dos fazendero graúdo sempre nóis recebe carta Pra desempenhá um catira e qué que nóis vai sem farta Se nóis disser que nóis vai, nóis sustenta o que nóis trata Nóis canta em quarqué lugar de campião nóis num afasta E a moda que nóis inventa não tem campião que arrebata Invento moda dobrada e na linha bem trovada campião não arranja nada Pra cantá pra me abatê convém voceis aprendê Voceis tem a idéia fraca sua moda não me ataca Dia vinte de janeiro arriei a mula pirata Passei a mão no meu trinta carsei a espora de prata Eu fui catar numa festa catira arranca lasca Fui cantá de campeonato que cantava por mandraca Eu tenho cerne carrera deixando ele na casca Perderô o rumo da estrada que até o povo deu risada Minhas moda são pesada foi cantá pros seus parente que meu murro é diferente Eu surri quarqué comarca violero da sua marca