A gente acha que não Mas tudo muda nela, não é mais à capella Escuto vozes que sussurram desafinos Vozes que me sugerem desatinos Enlouqueço e me esqueço do destino É multidão de coisas, mas só um caminho Não da pra ter tudo, sem perder partes do meu Logo eu, morador de um barraco de fundo Fiz da minha dificuldade á saída do escuro Talento ganho na raça e força de quem não tem Derrota como única opção pra seguir não me iludo Sinto saudade do que eu nunca vi Mesmo assim faço tristeza se tornar vitória Tenho certeza que eu não sou daqui Mas tenho o dom de ajudar a transformar histórias Sou morador lunar, em meio a praças cheias Taças de um vinho que mais me parece sangue Eu vejo tudo passar Segurei em sua mão, resisti ao vento E tudo o que eu passar Faz parte da história que tô escrevendo Eu vejo tudo passar Segurei em sua mão, resisti ao vento E tudo o que eu passar Faz parte da história que tô escrevendo É raso se apegar no hoje Em segundos tudo pode se desmoronar Mas se tenho um norte fanal E não o meu eu banal Tudo é motivo pra recomeçar A gente acha que não Mas tudo muda nela, não é mais à capella Escuto vozes que sussurram desafinos Vozes que me sugerem desatinos Enlouqueço e me esqueço do destino É multidão de coisas, mas só um caminho Não da pra ter tudo, sem perder partes do meu Eu vejo tudo passar Segurei em sua mão, resisti ao vento E tudo o que eu passar Faz parte da história que tô escrevendo Eu vejo tudo passar Segurei em sua mão, resisti ao vento E tudo o que eu passar Faz parte da história que tô escrevendo