Há mar dentro do mar E quanto mais escuro Mais pro fundo Mais profundo Há mar na tua boca E nos teus olhos, quando chora Deságua o teu sabor Seja qual fluxo for Há mar no teu terror Nas águas tão bravis da paixão Mas mesmo assim insistes no mergulho Onde não dá pé Teus pés tão longe do chão (Que não sabe nadar, que morre afogada por...) Que se desespera Há mar na tua veia Que corre vermelho Que serpenteia Que há E mesmo que fosse o último trago de sal Da pele em suor Essa maré de ressaca insiste em lhe tragar Hum... Mas que nada Mas que nada Nada até a beira do abismo Pois enquanto houver sequer uma gota de mar Sempre haverá AMOR