Não foi preciso nostradamus, nenhuma premonição O bug do milênio deu tilt no coração A tempestade que te molha são pólvoras e cinzas Sangue que dá arte em tela vira oitava maravilha Veja o sol brilhar mais forte sinta seu calor tão perto A ponto da sua pele se fundir com o concreto Costure roupas de adamantium pra se proteger do ácido Nem o mais louco cientista salvará os seus palácios Quando o grande dia chegar Responderá pelos seu atos simplesmente esse é o fato Que nem seu mais forte barco aguentará todo estrago ( coro ) quando o mar vim te devorar Superfaturamento as custas do menino el ninõ Derretem seu quintal e asfaltam nossos caminhos Arrombam ozônio com simples toque de gênio Multiplico o gás carbônico reduzo o oxigênio Desempoéri troféis mostre seus prêmios nobéis Arquiteturas mágnificas sob a sola dos pés Ao invés do cultivo do nosso florestamento Comprimem nosso ar com argamassa, coluna e cimento Envelhecimento precosse da hulmanidade Atlântida será nome comum entre as cidades A nasa faz a sua parte retribui sua caridade Como não há vida na terra procuram nova em marte Ouço rimas vazias igual panelas de famílias Vivendo abaixo da linha de pobreza na guerrilha Enquanto caranga desfila e disfere ritmo que interfere E fere o crescimento da sua filha Entre pais e filhos vejo sorrisos tristes Barracos madeirites enquanto a tela transmite O drama da dama que perdeu o marido por causa da cana Que não tinha emprego e o medo fez beijar a lona Fogos de artificio hoje tem novo ofício Não é mais pra comemorar o titulo Do time da quebrada que venceu invicto Agora é só pra avisar que os abutres tão subindo Orquestrando a sinfonia musical dos terroristas Harmonia de tiros lembrando a era nazista A taxa de natalidade cada dia mais em alta Crianças trocam suas barbies pra hoje trocarem fraldas Sangue,suor e lágrimas em cada edificio Arquitetos arquitetam lucro por cada presidio construido Te deixando como brinde um embrulho eo desgosto Sente o cheiro do aroma é o perfume do nosso esgoto Sentindo um leve gosto da sua carne corruida Em cada esquina há uma vaga pra se vender cocaina Nem o mutante mais brilhante extermina nossa burrice Desde o parto só preparado pra vinda do apocalipse