Diante das estações escuras nos luziremos Nossos olhos de diamantes atravessaram com coragem O lindo caos abismal do mundo moderno As fendas inventadas pelos céus de tristezas Os falsos sorrisos de neon O tédio de todas as horas A solidão do silêncio gritado O medo de não viver e viver Envolto com um desejo interno alado Planaremos além dos nossos sonhos Sentindo a palavra da língua do imortal Descaídos em ilusões sublimes Inebriaremos o êxtase deste instante Dilaceraremos o coração desta era E faremos de seus restos mortais nossos versos Nossos anseios, nossos deuses sem nome Nossas poesias mais vivas Sem temor ou rancor de sermos nós mesmos