São 4 horas da manhã sinto meu corpo estremece Por que mesmo sem ver ouço alguém quer me dizer Mas sem eu entender o que a voz quer me fala Eu sigo pela noite e nem sei onde vou parar Eu quero mais que pá eu quero mais que está Bem longe das lembranças que a vida me abala. Mas que nada nessa porra sempre fui patinho feio Amargando sofrimento pisoteado por inteiro Mó veneno sabe que a vitória é submersa No mundo distante daqui a conquista me aguarda me espera Mas que merda só trevas sem essa vou mexer as pernas Cansei de ser o coitadinho vou agir pra vencer nessa merda E os que resta aponto de dedo de zoio fechado Os que traiu lado a lado bateu no peito arrombado Maquiado aliado já não me engana forgado Fica pequeno agrupado a cada passo forjado Lembrei da minha mãe no canto chorando Quantas vezes nois passo fome e pra Deus implorando Um pouco de saúde fartura na mesa Tocar em corações através de um poema Natal me revoltei sai de casa naquele dia Prometi pra mim mesmo que voltaria e me vingaria. Antes nunca vi meu pai presente Agora meu desejo é uma cromada com treze balas no pente Eu nunca fui exemplo la de casa num barraco simples humilde inacabada Ai que refleti que tudo tava errado, que tudo tava errado. De que adianta só sonhar com presentes carros lar Se a realidade aqui é outra eu vou rasga pra não chora Meu passado sofrido arrependido daquilo Por ter corrido na hora sem luta contra o assassino Enfurecido fui em busca dos malote la no centro Com a quadrada na cintura vou invadir um apartamento Nem sei bem quantos que ta, quantos que merda vão chora Só sei que vou chegar manda se cala deita e pá Eu mando bala se gritar se ciquita vai pro inferno Passa logo a senha do cofre e a chave do audi tt zero. E vai tudo pro banheiro amordaçado amarrado Olhei pro lado da criança lembrei de mim quando era torturado Me tornei o que eu não queria ser Eu só queria ver o causador morrer Pra que paga veneno ser coitado a vida inteira Vou caça quem me sufoca pra rasga de ponto 40 E na sequencia em direção ao paraguai O comprador já ta no pente pra fica com a audi prata Por mixaria entrego uma linda barca Pra volta então pra quebra e garantir o rango em casa Meu currículo só serve pra encher o lixo dos boy Aqui em foz a desigualdade sai em marketing e me corróI E nois sempre sofrendo aqui com situação precária E na busca por nosso direito eles memo mete bala Maquina de fazer bandido de fazer ladrão De fazer assassino e você cuzão Que tira meu sossego que tirou minha infância O resultado ta aqui portador de uma vingança Olha mãe se me perdoa veja só quem é seu filho Cansei de ver nois sofre eu vou seguir o meu caminho Minha primeira vitima já ta programada Eu vou chegar com tanta raiva destrava metendo bala Foda-se se é meu pai vai sentir o que ele fez Que nem daquela vez quando o mundo se fecho de vez. Fui pra cena saqueie mirei atirei (tiros) E não tem próxima vez E não tem próxima vez E já que um dia eu quis ti ver ao meu lado Prefiro hoje matar dentro de mim o que me mantém sufocado E que amanha possa te ver e não sentir o mínimo remorso Uma vida nova com o suor dos meus esforços Lágrimas da minha vitória Reflexão da sua derrota E a vida continua pra nois dois O tempo não volta nossa história já se foi O vento sopra bate a poeira estende a alma que vai chover E amanhã levanto mais cedo só pra ver o sol nascer E não tem próxima vez.