Me preparei pra ser a peça e o vitral Me envenenei com a notícia do jornal Me encontrei emoldurada, encurralada Na rotina de viver num déjà vu Joguei as cartas sobre a mesa Fiz o meu olhar fatal Eu quis mudar o meu destino Pra que não fique tudo igual Olhei meus pés ao precipício Depois pro horizonte e então Abri as asas para o mundo E mergulhei na contramão