Corra, rio corra Nas minhas veias corre um rio Corre um risco de vida o meu amanhã Mas eu não vou deixar Eu não vou deixar Que nos meus olhos cuspam cenas vulgares "Irreciclaveis", intragaveis Que na minha cabeça joguem lixos do progresso Contra a minha natureza Corra rio para perto de mim Não precisa dizer nada Porque o sangue derramado já diz Basta ouvir com o coração Mas eu não vou calar Eu não vou calar Porque sei que no silêncio das suas águas há um grito de muita dor E sei que enquanto o sol em ti se puser haverá esperança.