Ventina

Dendê

Ventina


Você sabe que nunca vai provar
O sabor que vou servir
Não adianta tentar procurar
Nada vai te suprir

Você quer mai-iai-iai-iais
Está afim e aí, e aí, e aí
Pimenta de mai-iai-iai-iais
Agora que provou vai se lambuzar

No meu dendê, no meu dendê
No meu dendê, no meu dendê

Bate, bate até escorrer
Se você tem fome e vontade de comer
Pode até provar outros sabores
Uma rosa nunca teme outras flores

Não me culpe, é o seu desejo
Você se molhou só com o meu beijo
Comida baiana com caldo de cana
Eu sou sua musa, nunca sua muquirana

Pode escolher, o que vou servir
Se quer com pimenta, camarão ou xinxim
Vai se viciar, como resistir?
Você não imagina o que poder vir

No meu dendê, no meu dendê
No meu dendê, no meu dendê

Olha o caruru
Te pego pelo tempero
Tem sururu
O que vai querer primeiro?
Coma aos poucos se não bate o desespero
A abstinência abate seu corpo inteiro

Tocando nos meus lábios com o bolinho de estudante
Você quer que eu repita?
Me dê seu mongunzá
É uma delícia
Se sou sua favorita cultive a margarida

Pode escolher, o que vou servir
Se quer com pimenta, camarão ou xinxim
Vai se viciar, como resistir?
Você não imagina o que poder vir

No meu dendê, no meu dendê
No meu dendê, no meu dendê
No meu dendê, no meu dendê
No meu dendê, no meu dendê